quinta-feira, 22 de julho de 2010

Stonehenge

Cientistas que vasculhavam a área ao redor de Stonehenge informaram hoje que descobriram uma outra estrutura circular, apenas a algumas centenas de metros do famoso monumento localizado na Inglaterra. Existe algum debate sobre o que foi exatamente encontrado.

A equipe que descobriu a estrutura disse que ela poderia ser formada por postes de madeira, em uma versão circular com material diferente do monumento em pedra. Mas Tim Darvill, professor de arqueologia na Universidade Bournemouth, no sul da Inglaterra, demonstrou ceticismo, ao dizer acreditar que o sítio arqueológico parece mais uma tumba pré-histórica.


Segundo Darvill, o círculo é uma das descobertas feitas ao redor de Stonehenge que "realmente mostram o quanto ainda existe para descobrir e como o sítio arqueológico é grande". "Na sua época, Stonehenge estava no centro de um grande centro cerimonial na Europa", disse o pesquisador. Acredita-se que o monumento de pedra de Stonehenge tenha sido completado há cerca de 3,5 mil anos, embora existam vestígios de que o local era usado há 5 mil anos.


O arqueólogo da Universidade de Birmingham, Henry Chapman, disse estar convencido de que os postes eram fixados em pequenos buracos, e que estes "possivelmente tinham três ou mais metros" de altura, circulando o monumento de pedra de Stonehenge, a uma distância de apenas 900 metros. Chapman diz que o possível monumento gêmeo de Stonehenge deveria ter um uso religioso correspondente ao monumento central de pedra.

Fonte: Yahoo

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Descoberta inscrição de 3.400 anos



JERUSALÉM (AFP) - A mais antiga inscrição encontrada até hoje em Jerusalém, um fragmento de uma tabuleta de argila de 3.400 anos de idade, foi descoberta recentemente na Cidade Santa, informaram nesta segunda-feira os arqueólogos que fizeram a descoberta.

O fragmento, de apenas 2 cm por 2,8 cm, possui uma inscrição em acádio cuneiforme, o idioma diplomático da época, e é um testemunho da importância que a cidade já tinha na Idade do Bronze, afirmam os arqueólogos.


A tabuleta foi encontrada na parte oriental da cidade, anexada por Israel depois da guerra de 1967, ao sul da esplanada das Mesquitas.


O texto do fragmento é muito pequeno para poder ser decifrado, pois, segundo o assiriólogo Wayne Horowitz, da Universidade hebraica de Jerusalém, encarregado de sua análise, a excelente qualidade da escritura demonstra que "é obra de um escriba altamente qualificado, a serviço do rei de Jerusalém".


Os cientistas aventam a hipótese de que se trata de uma correspondência entre esse rei cananeu e o faraó Akenaton.

Tabuinhas do mesmo tipo e da mesma época foram encontradas no final do século XIX no Egipto. Nas que puderam ser decifradas, havia pedidos de ajuda enviados ao faraó por seus vassalos na Palestina.